junho 2014
Resposta do gabinete do Primeiro Ministro ao 8º anoA turma do 8º ano escreveu ao Primeiro Ministro a pedir uma contribuição para ajudar nas despesas do Open Day. junho 2014
Teatro de Professores - Testemunhos"No Sábado 24 de Maio íamos convencidos de assistir a espectáculo de amadores de teatro, profissionais de educação! Graças ao empenho, dedicação e motivação, fomos surpreendidos por um bom espectáculo digno da Broadway. Uma maneira muito simpática de aproximar os pais e os alunos, permitindo que todos se riam de e com os funcionários do colégio. Grande demonstração de espírito de equipa, de capacidade de auto-crítica e de sentido de humor!" Margarida e Nuno Braga
"Tenho assistido todos os anos ao teatro dos professores e fico sempre fascinada com a qualidade do guião, dos atores e das coreografias. Mas na verdade não é nenhuma destas coisas que verdadeiramente me surpreende. O que me surpreende é que estas peças, que habitualmente representam determinada abordagem da vida do Colégio, e nos deixam conhecer melhor os “enredos” e personagens desta narrativa da vida real, têm, para mim, uma outra história que se deve apreciar nas entrelinhas. Uma história também contada por estes atores. A história de pessoas com vidas cheias, com famílias, com muito trabalho e que, mesmo assim dão tanto do seu tempo e da sua energia para nos divertir. Uma história sobre generosidade, partilha, proximidade e espírito de equipa que, tal como aquela contada no palco, traduz o que se vive diariamente no Colégio. Uma história que, ato após ato, estes protagonistas (e todos os outros que não pisaram o palco) transformam numa peça arrebatadora. Daquelas que no fim (do ano) nos deixam com uma enorme sensação de gratidão porque sabemos que ficámos (com as nossas famílias) infinitamente mais ricos. Uma Peça que eu, aplaudo de pé." Teresa Cabral de Melo “Obrigado ao Teatro dos professores CSM, por sempre lembrarem do nosso cafezinho... Aline e Sr. Ribeiro junho 2014
Jardim Zoológico - 1º anos A e B
junho 2014
A Big Band de Simmern/Alemanha viaja a Portugal com o apoio do Goethe-Institut
junho 2014
Banco Alimentar
março 2014
CSM tem novo cantinho de oração
E assim foi: depois de arranjado para o efeito e abençoado pelo P. José, ali nasceu um local onde profesores e alunos podem rezar, ler a bíblia, pedir, agradecer e oferecer alguma coisa a Nossa Senhora, ou tão simplesmente estar em silêncio e paz... Depois de o conhecer, basta anunciá-lo... Afinal de contas, esta é a missão dos jornalistas do CSM... Grupo de Jornalismo março 2014
Trilogia 3º Ciclo - Master CSM
Mas, como habitual, superámos o desafio dos professores! Dividiram-nos em 12 grupos (os mesmos do período passado, quando fizemos de atores e realizadores, na Cinetrilogia), e logo começámos. Como cozinheiros profissionais, tínhamos que ter o nosso avental e chapéu de cozinheiros! Começámos por construir o chapéu e decorar o avental e, quando já todos estavam preparados, principiou o grande desafio. Até às 13h00 tínhamos que preparar três receitas: uma salgada, uma doce e outra criativa. Aí, revelou-se o trabalho de equipa, o esforço, a vontade e a amizade do 3º ciclo. Depois de almoçados, reunimo-nos todos no ginásio onde iria decorrer a prova das receitas com um júri convidado. Eram eles, a Aline, o Dr. Eduardo, o Dr. José Maria e a professora Clara. Foi um momento de convívio e partilha, de que todos gostámos. Depois das pontuações dadas e dos pratos provados, chegou a nossa vez. Lá fora, tivemos a oportunidade de provar todas as receitas, e que belos cozinheiros nós temos! Depois deste dia, cheguei a casa e fiquei a pensar, nas amizades que fiz, nas pessoas que conheci melhor, nos novos talentos que descobri (e, quem diria, que até tenho um jeitinho para a cozinha!). É um dia para recordar. Um dia em que me diverti, em que conheci novas pessoas e que vai ficar guardado na memória de todos. Marta Sarmento, 9º ano
fevereiro 2014
Fruto Solidário, CSM ajuda a Refood
Apresentação e Convite da Refood: O Projeto Re-food é um esforço eco humanitário, 100% voluntário, efetuado por e para cidadãos, ao nível micro local para acabar com o desperdício dos alimentos preparados e a fome nos bairros urbanos – ao mesmo tempo que reforça os laços comunitários locais. O núcleo da Estrela, com sede na Rua do Borja 4 (Instituto da Imaculada), começou a funcionar no dia 13 de Outubro de 2013 e já apoia perto de uma centena de beneficiários, com o apoio de mais de 200 voluntários que diariamente recolhem os excedentes alimentares nos restaurantes, cafés, mercearias e outras entidades. Convidamos O Colégio de Santa Maria a participar neste projeto, através de uma campanha mensal de recolha de Fruta (o alimento de que temos mais dificuldade em obter excedentes com qualidade aceitável). Contamos com o vosso apoio, para que todos possamos contribuir para que o nosso bairro seja: 100% sem desperdício alimentar, 100% sem insuficiência alimentar e 100% comunidade solidária. fevereiro 2014
Alunos de Santa Maria ouvem testemunho que
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No passado dia 24 de janeiro, no ginásio das instalações da rua das Praças, os alunos do 2º e do 3º ciclo tiveram a oportunidade de ouvir o testemunho da Irmã Mafalda Moniz, Irmã Dominicana Missionária do Rosário. Nascida nos Açores, a Irmã falou da sua vida familiar, de como se sentiu chamada por Deus aos 9 anos e de toda a obra que já ajudou a crescer, numa zona completamente diferente. |
Ali, em Quelimane (Moçambique), as pessoas não têm grandes condições de vida, as casas são pequenas para as 4 a 12 pessoas que nelas habitam. Ali, os alunos têm poucos materiais escolares; uma turma tem, em geral, cerca de 100 alunos e, a seguir às aulas, alguns ficam numa salinha a estudar durante mais algum tempo. Apesar de já terem internet, os alunos trabalham em grupos de cinco por computador e, no que respeita aos livros, chegam a usar o mesmo para dois.
Ao ouvi-la, deu para perceber que a Irmã Mafalda é uma pessoa cheia de amor ao continente africano e aos seus habitantes, onde conseguiu, com a sua comunidade de Irmãs, renovar o Centro de Solidariedade e exercer o que considera a sua missão.
Questionada sobre a sua escolha por Moçambique, para onde foi em 2010, a Irmã afirmou ter tido a influência de uma tia, também Irmã da mesma ordem, que já vivia neste país e lhe contava as histórias e os momentos mais duros vividos para ajudar os mais necessitados.
Ao falar da condecoração recebida pelo Presidente da República, a Irmã fez perceber que o importante não é uma medalha, mas sim o reconhecimento da ação que se desenvolve.
Para melhor perceber todo o trabalho dedicado a esta missão, foi projetado um video que mostrou a vida e o trabalho desenvolvidos.
Para além deste projeto, a irmã Mafalda também ajudou num projeto em Portugal - o Bairro 6 de maio - que consiste na ajuda a pessoas que vivem num local caracterizado pela exclusão da sociedade e pobreza.
No final, houve um espaço para perguntas, onde houve a oportunidade de tirar algumas conclusões sobre a sua vida e a sua obra.
Ao contactar o Grupo de Solidariedade, o Grupo de Jornalismo soube que a vinda da Irmã Mafalda foi a inspiração para a realização de novas campanhas no Colégio de Santa Maria. Para começar, será lançado um desafio a todas as turmas, o projeto Biberon, através do qual se pretende apoio alimentar para os bébes de Quelimane. Para tal, existirá em cada sala de aula, uma lata para recolher dinheiro e, na portaria do edifício da Rua das Praças, um gráfico que irá mostrando o empenho de cada turma. De modo a que os pais e o colégio possam também colaborar, haverá também uma lata na portaria, para receber todas as ajudas.
Grupo de Jornalismo
janeiro 2014
Campanha de Natal CSM Foi com grande alegria que enchemos a carrinha das voluntárias do banco do bebé, que vieram buscar todos os produtos recolhidos
pelas famílias do colégio. |
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Todos juntos, subimos a rua do colégio até ao Centro e em duas viagens
conseguimos entregar tudo!
Muito obrigada a todos os que contribuíram para esta campanha.
Vera Carvalho - Grupo solidariedade do 6º ano
dezembro 2013
Jornalistas solidários ajudam paróquia da margem sulNo passado dia 2 de Dezembro, no horário das atividades de Solidariedade e de Jornalismo, estes dois grupos de alunos dos 5º e 6º anos receberam a visita do P. Daniel Moreira Miguel, pároco de Miratejo, na Capela do Colégio da Rua das Praças. |
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Este encontro nasceu da vontade de ajudar uma paróquia com famílias necessitadas que, de acordo com informações recebidas, não tinha alimentos para dar a quem deles precisava.
Reunindo esforços, os dois grupos de AEC contactaram o pároco da referida paróquia e convidaram-no a visitar o CSM.
Depois de uma explicação das atividades desenvolvidas por estes grupos, os jornalistas tiveram a oportunidade de fazer algumas perguntas ao P. Daniel. O grupo de solidariedade aproveitou a oportunidade para partilhar a oferta de leite recebida da Mimosa e, com alegria e empenho, ajudaram a carregar a mesma.
Depois de mostrar as duas instalações do colégio, a visita terminou na capela do Colégio da R. de S. Félix. No final, o P. Daniel abençoou estes jornalistas solidários lembrando-lhes que para redigir uma boa notícia deveriam ter sempre em conta que o significado de evangelho é boa nova.
Assim, sejamos bons jornalistas e tentemos passar a palavra de Deus em cada texto que escrevamos.
dezembro 2013
Exposição de Presépios Cada família do 3º B aceitou o desafio de construir um presépio com materiais reutilizáveis. Este foi o resultado: uma exposição deliciosa, cheia de magia e cor! Teresa Frazão |
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dezembro 2013
O Banco AlimentarNo passado fim de semana, o Colégio de Santa Maria (representado por alguns pais, alunos e professores) esteve presente no Pingo Doce da Lapa e no de Santos, participando na recolha de alimentos para o Banco Alimentar. Eu estive no do Lapa. Este ano, o Banco Alimentar teve muito sucesso, apesar de muita gente ainda ignorar este acontecimento. |
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Foi muito divertido! Conversámos, cantámos e trabalhámos por uma boa causa. Nunca vi tantas pessoas bondosas. Havia pessoas que davam muitas coisas (reparei, por exemplo, que uma pessoa nos deu 15 paletes de leite, cada uma com 6 pacotes de leite), outras menos; mas o que interessava era que estavam a contribuir com o que podiam.
Entretanto, chegou um amigo meu e ficou tudo ainda mais animado! Para nos mantermos bem organizados, umas vezes era ele a entregar o saco e a perguntar se a pessoa queria contribuir para o Banco Alimentar, outras vezes era eu.
Já quase no fim do meu turno, apareceu a “estrela da festa”, o ator Pedro Granger, com quem tirámos uma bela fotografia!
Manuel Magalhães, 5ºB
novembro 2013
Graziela
No dia 20 de novembro, a Graziela fez anos!
No intervalo das onze, no colégio de cima, vários professores, alunos e auxiliares juntaram-se para lhe cantar os parabéns.
A Graziela é uma grande auxiliar! Trabalha muito e está sempre disponível para tudo e para todos. Acho que a melhor maneira de descrever a Graziela é compará-la àquelas pessoas que trabalham nos bastidores, que ajudam e trabalham sem ninguém dar por elas, mas que, ao mesmo tempo, sem elas, nada funcionava bem!
A Graziela é, sem dúvida, um exemplo a seguir!
Carminho P. Coutinho - 8º ano
novembro 2013
Reflexão dos rapazes do 8º e 9º anoNo dia 7 de novembro de manhã cedo, partimos para a Serra de Sintra para a reflexão dos rapazes do 8º e 9º ano. No autocarro, depois da oração da manhã orientada pelo Padre Tiago, os alunos formaram três equipas que se iriam “defrontar” serra acima até ao Santuário da Peninha. |
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Partimos do Convento dos Capuchos, rodeados de uma natureza luxuriante, para percorrer várias etapas até chegarmos ao nosso destino. Em cada uma destas etapas os alunos eram confrontados com um desafio (jogo). A equipa vencedora teria de decifrar o enigma que, na carta topográfica, iria localizar o nosso próximo destino.
O tema proposto para a reflexão foi os Afetos e as Vinculações que vamos desenvolvendo ao longo das nossas vidas. Cada etapa correspondia a um afeto. Começámos com o afeto de filho, passámos ao afeto dos irmãos e dos amigos, ao afeto da namorada, ao afeto de pais e terminámos no alto da serra perante uma paisagem deslumbrante, ao afeto que Deus tem por todos nós.
Na Eucaristia celebrada na capelinha do Santuário da Peninha, oferecemos a Deus o nosso percurso, símbolo da nossa vida, e pusemos em comum a consciência de que é partilhando afetos que vamos construindo a felicidade, contribuindo para a felicidade dos que nos rodeiam em direcção à felicidade suprema que é o amor de Deus.
Foi, de facto, um dia bem passado que deixou qualquer coisa nos nossos corações.
novembro 2013
O CSM nos rankings nacionaisNo jornal on line "O Público", a partir do qual se organizou esta informação, encontram-se dois rankings: o ranking global e o ranking das escolas com mais de 50 provas realizadas. Eis os resultados do CSM: |
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4º ANO - 48 provas realizadas
- Média Global = 74,3%
- Média Português = 65,2%
- Média Matemática = 83,4%
- 61º lugar a nível nacional (4.609 escolas) - percentil 98,7
- 8º lugar em Lisboa (190 escolas) - percentil 95,8
6º ANO - 76 provas realizadas
- Média Global = 64,5%
- Média Português = 64,4%
- Média Matemática = 64,5%
Ranking das escolas com mais de 50 provas realizadas:
- 69º lugar a nível nacional (1.019 escolas) - percentil 93,2
- 18º lugar em Lisboa (60 escolas) - percentil 70,0
Ranking Global:
- 98º lugar a nível nacional (1.136 escolas) - percentil 91,4
- 25º lugar em Lisboa (77 escolas) - percentil 67,5
9º ANO - 32 provas realizadas
- Média Global = 64,8%
- Média Português = 60,6%
- Média Matemática = 68,9%
Ranking Global:
- 60º lugar a nível nacional (1.298 escolas) - percentil 95,4
- 18º lugar em Lisboa (79 escolas) - percentil 77,2
novembro 2013
ExpediçãoNo dia 7 de outubro, partimos às 10:00 do santuário de schoenstatt. Parámos uma vez, numa área de serviço para almoçar. |
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Fizemos uma caminhada de 3 horas com 7,5 kg às costas. Quando chegámos à Quinta de S. Francisco, fiquei espantado com a beleza do lugar. Gostei muito do primeiro dia da expedição para me habituar à rotina diária.
Terça-feira, fiquei encantado por ter acordado com o barulho do rio e não com o dos carros. A única coisa que eu não gostei nesse dia foi ter aulas, mas até foram giras, principalmente a de ciências em que fomos apanhar rãs e outros seres vivos ao rio.
Os almoços e jantares eram, muitas vezes, uma confusão mas, mesmo assim, não estragaram a expedição.
Uma das coisas que eu notei na expedição foi que todos os rapazes ficaram mais amigos.
Quarta-feira de manhã, foi mais preparar a mochila para a caminhada, fazer a oração da manhã, tomar o pequeno-almoço e ir. O monte era mesmo a pique! Parecia que não íamos conseguir, mas todos conseguiram. A caminhada foi grande, mas todos chegámos ao topo. Parámos todos numa aldeia com 20 pessoas, na sua maioria idosos. Almoçámos e continuámos por uma estrada de alcatrão. Parámos uma meia hora para lanchar e retomámos à estrada. Quando chegámos a Manhouce, entrevistámos toda a gente que nos apareceu à frente. A entrevista demorou uma hora. No final, fomos direitinhos para o autocarro. Todos berravam! Foi grande a excitação até S. João da serra.
Foi tempo de agrupar e pormo-nos a andar de novo. Sem paragens, chegámos finalmente à Quinta de S. Francisco.
Jantámos, fizemos serão e fomos diretos para a cama.
Quinta-feira, tivemos outras aulas, mas não foram tão aborrecidas como eu pensava. Depois, montámos um muro, tomámos banho no rio e vestimos roupa quentinha.
Depois de jantar, ao serão, à volta da fogueira, comemos chouriço assado e marchmallows assados e fizemos algumas partidas.
O que mais me tocou foi perceber o bom que é ter mais amigos, ouvir a Natureza e sentir a união entre todos durante uma semana; perceber que as dificuldades se podem transformar em coisas muito divertidas…
Francisco Tovar- 6ºB
outubro 2013
Tamanha alegria a sensação que se vai repetindo anualmente, com este e aquele aluno finalista do Colégio de Santa Maria - a de que, afinal, sempre e tudo valeu a pena!
Como testemunho, aqui fica um texto escrito por uma aluna do 9º ano, em contexto de avaliação, sob o tema "A importância da Escola na formação pessoal".
Teresa Ferreira
A escola para a vida
É muito pouco o que é mais importante do que a escola.
A escola é uma preparação para a vida real. É uma honra ir preparado para o verdadeiro mundo, é de dar valor poder andar na escola. Na escola é onde aprendemos os bons valores; onde desenvolvemos a nossa personalidade; onde começamos a dar o valor devido à vida. Não são todos os que podem andar na escola e ter a mesma sorte que nós.
Eu fui um exemplo de sorte grande! Andei numa das melhores escolas que conheço. Não é a maior, não tem as melhores instalações, mas tem muito melhor que tudo isso: professores, auxiliares, empregados, que são os melhores educadores e os melhores exemplos a seguir. Ensinam-nos a respeitar os outros acima de tudo. Esse é talvez o valor mais importante .
São também pessoas que não querem que sejamos só os melhores alunos, mas sim as melhores pessoas; querem que consigamos defender os nossos pensamentos sem ter medo de mudar o mundo!
Rosa Souza , 9º ano
outubro 2013
ConviteÉ com muito prazer que o Grupo Parlamentar do CSM convida a comunidade educativa a assistir à cerimónia de tomada de posse das mesas das Assembleias de turma, na próxima 6ª feira, dia 25 de outubro, às 14h no ginásio do Colégio de cima. |
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outubro 2013

Ao ler este texto gentilmente enviado pela mãe de um antigo aluno do CSM, fiquei sem palavras, num misto de emoção e orgulho.
Apetece dizer a toda a gente que vale a pena ser professor; que vale a pena apostar nesta juventude.
Parabéns ao Gastão, parabéns à família que lhe transmitiu os valores que ele apregoa, parabéns ao CSM que contribuiu para que tal possa ter acontecido.
Clara Almeida
Crónica escrita à maneira de António Lobo Antunes
Voa para fora
Preciso de escrever, mas não consigo. Há algo que me impede de pegar no papel. Mesmo assim pego nele, caneta em punho, preparada para atacar, escrever, e mesmo antes de disparar oiço uma voz dentro de mim:
- Segura no papel com a mão que não escreves.
Esta vozinha era a da minha professora de primária, com a qual eu tinha uma guerra. Eu não queria tocar no papel e ela insistia que assim é que era “como deve ser”. E eu lá me resignava a segurar no papel. Mas fazia-o muito contrariado, eu gostava que o papel estivesse solto, devia ser apenas segurado pela minha caneta, pelos meus pensamentos.
Sempre fui assim, só me segurava às coisas por um ponto apenas, mais do que um ponto era demais. A realidade era, e é, demasiado densa para mim. Perdia-me dentro de mim, a realidade era como um mundo de fantasia para o qual tinha acesso de vez em quando, de resto passava a vida dentro de mim. A única coisa que me acontecia era que, por breves momentos, afundava-me, caía para dentro de mim. A minha visão desfocava e a minha mente engolia-me. Estava em contato com a realidade apenas por um ponto. Coisa que não durava muito visto que o meu pai trazia-me rapidamente para a realidade:
- Não fique a olhar para ontem.
O meu pai estava convencido que eu sofria de uma patologia grave (sou psiquiatra e estou convencido que tenho uma patologia grave, aliás, quem não tem?). Se eu não me tivesse afundado tantas vezes dentro de mim nunca me teria encontrado. Mesmo assim ainda não me encontrei! O Jorge (lembras-te dele?) tinha a mania de dizer:
- Amanhã chove, tenho a certeza.
No entanto nunca errava, havia sempre chuva, mas nem sempre era de água. Por vezes parecia que o tempo era chuva, passava tão depressa e ao mesmo tempo tão devagar. Por vezes eu próprio chovia, dentro de mim. Mas continuo sem conseguir segurar no papel, quando toco no papel sinto o que escrevo. Quando toco no papel estou totalmente escarrapachado na realidade, coisa que não suporto. É demasiado doloroso para mim, não porque é a realidade mas pelo que a realidade é. Tu eras realidade, aliás tu és a pessoa mais realista que eu conheço, no entanto a realidade tirou-me a tua companhia. O quanto eu gostava que eu pudesse mergulhar dentro de mim e encontrar-te lá, encolhida, bem escondidinha no fundo de mim. Mas já tentei e não estavas lá, fugiste, fugiste de mim. Agora a única coisa que me resta é escrever na tentativa de te encontrar. Não consigo. Resta-me apenas escrever para me encontrar a mim. Talvez, quem saiba, quando me encontrar a mim talvez te encontre a ti. Resta-me agora mergulhar, mergulhar dentro de mim, quero conhecer-me melhor, explorar a fantasia que é a minha mente, e depois, um dia, voar de dentro de mim para fora, para a realidade.
Gastão Sèves
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